Diário do Litoral 30/jan/2014
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Meninas são 54% da população mundial fora da escola
Agência Brasil
As meninas representam 54% da população mundial fora da escola. A situação é mais grave nos estados árabes, onde essa proporção é 60% e não sofreu alterações desde 2000. O desequilíbrio que prejudica as matrículas de meninas nas escolas é maior nos países de baixa renda. Os dados estão no 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado hoje (29) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Eliminar as disparidades de gênero na educação é uma das metas a serem cumpridas até 2015 pelos 164 países que assinaram o Acordo de Dacar (Senegal), durante a Conferência Mundial de Educação em 2000. De acordo com o relatório, em 2011 apenas 60% dos países atingiram esse objetivo no nível primário e 38% no nível secundário.
13,2 milhões são analfabetos no Brasil
Fonte: Folha de S.Paulo
Do total de 774 milhões de adultos analfabetos no mundo, 72% deles estão em
dez países, entre eles o Brasil.
A Índia lidera a lista, com um total de 287 milhões, seguido de China e
Paquistão. O Brasil ocupa o oitavo lugar.
Os dados fazem parte de relatório divulgado pela Unesco sobre seis metas para
melhorar a educação até 2015.
Em 2000, 164 países assumiram o compromisso e desde então são monitorados
pela ONU (Organização das Nações Unidas). O documento, que será lançado hoje em
Brasília e em Adis Adeba (Etiópia), mostra avanços na área, mas aponta "lentidão
nesse progresso" -na última década, o número de adultos analfabetos caiu apenas
1%.
Segundo o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012, o
Brasil tem 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais.
A secretária de educação continuada e alfabetização do Ministério da
Educação, Macaé dos Santos, diz que há concentração de analfabetos entre idosos,
principalmente em municípios pequenos.
"As taxas de analfabetismo têm caído entre a população mais jovem, [mas] o
desafio ainda nos preocupa."
O relatório elogia iniciativas do governo, como o Ideb, indicador de
qualidade da educação básica no país. No documento, ele é indicado como
"ferramenta-chave" para estratégias na área.
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