Info Comerciário 196/2019

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

PLR Casas Pernambucanas


Fonte: Fecomerciários
Dirigentes comerciários, liderados pelo presidente Luiz Carlos Motta, da Fecomerciários, fecharam acordo de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) com a Casas Pernambucanas, na tarde de 19/12, na sede da entidade. A PLR é referente a 2016 e vai beneficiar 4.500 funcionários das unidades da rede varejista em todo o Estado de São Paulo.

A PLR será paga em parcela única, em abril de 2017, segundo o gerente de Recursos Humanos das Pernambucanas, Reinaldo Peixoto dos Santos.  “Esse acordo simboliza a busca de resultados em um ano difícil. Em meio a todo esse contexto creio que é, sem dúvida, uma grande conquista para os trabalhadores da rede”.

O presidente Motta comemorou a nova conquista: “Passado pouco tempo da assinatura do vale-refeição diário de R$ 8,00, assinamos, agora, vantajoso acordo de PLR para todos os funcionários das Pernambucanas. É o sindicalismo comerciário atuando para elevar o poder de compra da categoria que faz girar a nossa economia”.

Além do presidente da Federação, participaram da assinatura os presidentes Arnaldo Azevedo Biloti (Baixada Santista), Aparecido Nunes da Silva (Campinas), Milton de Araújo (Jundiaí), Luciano Alves Ribeiro (Itu), além de assessores da Fecomerciários, das Pernambucanas, e diversos membros da comissão de PLR da rede.

Ganho maior do FGTS só será percebido no longo prazo

Fonte: Folha de SP
As mudanças no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), propostas pelo governo Temer, vão ajudar a engordar a reserva do trabalhador para a compra da casa própria ou para a aposentadoria, mas o ganho só será sentido no longo prazo.

O governo anunciou na semana passada que planeja dividir metade do lucro anual do fundo com os trabalhadores, um caminho para compensar o rendimento baixo dos recursos sem elevar o custo do dinheiro usado para o financiamento imobiliário.

O recurso extra ainda depende de projeto de lei complementar e só deve chegar na conta do trabalhador em 2018.

Com a distribuição dos ganhos, a rentabilidade do fundo chegaria a 6% ao ano, rendimento próximo do registrado na caderneta de poupança -que perde para a inflação em períodos de elevação acelerada de preços. O dinheiro no FGTS rende hoje 3% ao ano mais TR.

“É mais do que justo. Esse projeto já existia há dez anos, para minimizar essa perda da TR”, disse Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador.

O valor ficará na conta do trabalhador e deverá seguir as mesmas regras de resgate dos demais recursos, como compra da casa própria e aposentadoria.
Para Michael Viriato, professor de finanças do Insper, o impacto só será sentido em dez anos ou mais, quando os juros sobre juros fizerem o dinheiro crescer. “No curto prazo, não surte efeito”, afirma.
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