O presidente Biloti participou hoje pela manhã de assembleias com os empregados de duas concessionárias de veículos, em Santos: Comeri e Carrera. O assunto discutido foi o trabalho no domingo.
Info Comerciário 196/2019
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Sistema tributário brasileiro onera mais negros e mulheres
Fonte/Foto: Agência Brasil/Wellton Máximo
Caracterizado por onerar proporcionalmente os mais pobres em relação aos mais ricos, o sistema tributário brasileiro provoca um tipo mais profundo de injustiça. Estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) revela que os impostos punem mais os negros e as mulheres em relação aos brancos e aos homens.
O levantamento cruzou dados de duas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo baseou-se na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que fornece dados sobre a renda das famílias, e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que capta informações demográficas como raça e gênero.
Segundo o levantamento, os 10% mais pobres da população comprometem 32% da renda com o pagamento de tributos. Para os 10% mais ricos, o peso dos tributos cai para 21%. A relação com o gênero e a raça aparece ao comparar a participação de cada fatia da população nessas categorias de renda.
Brasileiro é o que poupa menos para educar filhos
Fonte: O Estadão
Os pais brasileiros são os que menos poupam para a educação dos filhos. Um levantamento global do banco HSBC realizado em 15 países apontou que apenas 42% dos entrevistados do Brasil economizam dinheiro para os estudos dos filhos.
O resultado brasileiro ficou bem abaixo da média global, que é de 64%. Em países asiáticos, onde a cultura da poupança é maior, a economia para a educação dos filhos chega a 85% na Malásia, 81% na China, 81% em Hong Kong e 80% em Cingapura.
O grande fator que explica a baixa poupança dos brasileiros para a educação é a falta da cultura do planejamento de investimentos para o longo prazo. Por muito tempo, a economia brasileira viveu a cultura do juro real (descontado a inflação) elevado, o que mantinha o investidor na zona de conforto e não estimulava a diversificação nos investimentos. A taxa de juros brasileira ainda é alta comparada ao resto do mundo, mas está num patamar mais baixo para o histórico da economia brasileira.
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