Diário do Litoral
Doenças motivadas por fatores de riscos ergonômicos – tais
como má postura e esforços repetitivos – e sobrecarga mental têm sido as
principais causas de afastamento do trabalho. O dado foi apresentado no Boletim
Informativo Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade, lançado ontem pelo
Ministério da Previdência Social.
O estudo apresenta um balanço dos auxílios-doença e das
aposentadorias por invalidez – benefícios por incapacidade – concedidos pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no período de 2000 a 2011.
Durante esses 12 anos, doenças motivadas por fatores de
riscos ergonômicos e a sobrecarga mental têm superado os traumáticos – como
fraturas. Enquanto as primeiras, responsáveis pelos afastamentos por doenças do
trabalho, alcançaram peso de 20,76% de todos os afastamentos, aquelas do grupo
traumático, responsáveis pelos acidentes típicos, representaram 19,43% do
total. Juntas elas respondem por 40,25% de todo o universo previdenciário.