A correção da tabela do Imposto de Renda deve ficar mesmo em 4,5%. Contudo, essa correção deve ter uma política pelos próximos quatro anos. Esses foram os principais resultados da reunião entre as centrais sindicais e a presidenta, Dilma Rousseff, dia 11/mar.
De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Dilma se mostrou aberta às negociações sobre o tema. A política para os próximos quatro anos vai sair mesmo e, além disso, está garantida a criação de mais faixas intermediárias na tabela do IR, tornando o imposto mais progressivo.
Hoje, além da faixa de isenção e da que tem alíquota máxima de 27,5%, existem as faixas sobre as quais incidem as alíquotas de 7,5%, 15% e 22,5%. As medidas devem ser editadas por meio de medida provisória.
Discussões contínuas
Na reunião também foi definido que, a partir de agora, centrais sindicais e Governo terão um canal de comunicação aberto e permanente. O fórum de negociação, como foi chamado pela Presidência da República, permitirá uma reunião por mês entre as partes.
As lideranças sindicais apontaram a necessidade de se discutir as convenções 151 - que trata da organização sindical e do processo de negociação dos trabalhadores do serviço público - e a 158 - que trata da flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro e o impacto econômico das demissões sem justa causa.
Além disso, os sindicalistas querem colocar na mesa de discussão o fim do fator previdenciário e o reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas da Previdência Social.
Os representantes das centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CGTB saíram satisfeitos do primeiro encontro com a presidente.
Os representantes das centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CGTB saíram satisfeitos do primeiro encontro com a presidente.
InfoMoney
Foto Blog do Neto
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