Presidente Motta na linha de frente |
Equipe do Sincomerciários BS participou juntamente com cerca de 300 trabalhadores de sindicatos filiados a três centrais sindicais – Força Sindical, CUT e UGT – de grande manifestação pacífica, dia 14/12 em frente do Walmart Pacaembu, Capital, em repúdio à política antissindical praticada por esse conglomerado que hoje emprega 1,3 milhão de trabalhadores em todo o mundo.
Liderados pelo presidente da Fecomerciários, Luiz Carlos Motta, comerciários dos sindicatos filiados de toda a base do Estado de São Paulo participaram em peso, reforçando o ato unitário das centrais, agitando bandeiras da “Força Comerciária”, faixas e cartazes, e gritando palavras de ordem em solidariedade aos trabalhadores do Walmart.
As palavras de ordem eram: “Vai acabar, vai acabar, a ditadura no Walmart”. Nas faixas, em português em inglês: “Sindicalizar não é um dever; sindicalizar é um direito” ou “Pelo fim das retaliações e por melhores condições de trabalho no Walmart”.
Solidariedade
“Estamos aqui para desmistificar a ideia de que trabalhador sindicalizado é prejudicial à empresa. Ao contrário, a Federação e os sindicatos estão aqui para estimular o diálogo, a parceria, para que todos ganhem, tanto o Walmart como os seus trabalhadores”, disse Motta. Ele afirmou ainda que a realidade do Walmart no Brasil é bem diferente da dos Estados Unidos, onde os abusos contra os comerciários são mais severos.
O ato unitário das centrais sindicais no Brasil, que acontece simultaneamente em vários países onde o Walmart tem unidades de negócios, foi em solidariedade aos trabalhadores de todo conglomerado a nível global, especialmente aos comerciários norte-americanos.
No final, a manifestação deu os primeiros resultados: o presidente Motta e Luis Hamilton, diretor do Sincomerciários de São Paulo, foram conversar com diretores do conglomerado e abriram um canal de comunicação para as centrais encaminharem as reivindicações unitárias dos trabalhadores ao Walmart Brasil.
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