O dia 14 de maio será o início da abertura de um diálogo consistente e
permanente entre a presidenta Dilma Rousseff e as centrais sindicais, anunciou o
ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, durante o ato do
1º de Maio Unificado das centrais – Força Sindical, CTB, NCST e UGT – no Campo
de Bagatelle, zona norte de SP. O encontro entre Dilma e os líderes sindicais
será no Palácio do Planalto e a discussão vai girar em torno da pauta
trabalhista entregue ao governo em março, após a 7ª Marcha das Centrais que
reuniu 50 mil pessoas em Brasília.
Esse foi um dos resultados práticos da Festa do Trabalhador, que reuniu mais
de 1 milhão de pessoas no Campo de Bagatelle. A pauta trabalhista, amplamente
defendida no ato, traz entre outras reivindicações: jornada de 40 horas semanais
sem redução de salários; fim do fator previdenciário; igualdade de oportunidade
entre homens e mulheres; política de valorização dos aposentados; 10% do PIB
para Educação e 10% do Orçamento para Saúde; ampliação do investimento
público.
O presidente MOTTA, da Fecomerciários, foi quem recepcionou os ministros
Gilberto Carvalho e Manoel Dias, do Trabalho, em nome da Força Sindical, do qual
é tesoureiro. MOTTA ainda representou no ato os 68 Sindicatos Filiados.
No palco, MOTTA disse que pela primeira vez os 2,5 milhões de comerciários do
Estado de São Paulo comemoraram o 1º de Maio com a Profissão Regulamentada. “Ter
a Profissão Regulamentada é ótimo para os comerciários. Ela melhora as condições
de trabalho e a qualidade de vida. Esta vitória faz o 1º de Maio ser especial,
assim como os 70 anos da CLT, um marco histórico no trabalhismo brasileiro”,
disse o presidente da Fecomerciários, que completou: “Vamos festejar a CLT e
fazer valer a Regulamentação dos Comerciários que agora é lei”.
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