O ministro do Trabalho, Manoel Dias, lançou nesta
quinta-feira (30) no Rio de Janeiro a versão eletrônica da carteira de
trabalho. É um cartão digital com código de barras que reúne o histórico do
trabalhador. Há também o número do Programa de Integração Social (PIS) e as
contribuições declaradas pelos empregadores ao longo da carreira profissional
do empregado, desde o primeiro emprego até a aposentadoria.
“Estamos empreendendo uma série de reformas no ministério,
agilizando-o, informatizando-o e, no decorrer deste ano, teremos a carteira
online. O trabalhador senta na cadeira e sai com ela pronta, com a assinatura
digital, sem risco de perder o emprego”, declarou ele. “Há lugares em que
realmente demora [a emissão da carteira] dez, 20 dias, e nesse meio tempo a
pessoa perdeu o emprego”, explicou.
Atualmente, os postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine)
recebem as informações do trabalhador em um pendrive (dispositivo portátil para
gravação de dados) e as envia para uma das agências do Ministério do Trabalho,
que prepara a carteira de trabalho. O trabalhador precisa então buscar a
carteira no posto após 15, 20 dias.
Outra vantagem do documento, segundo o ministro, é informar
se o empregador vem recolhendo corretamente o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) e as contribuições previdenciárias, bem como diminuir o número de
fraudes, por favorecer a segurança nos processos operacionais.
O secretário de Trabalho e Renda do Estado do Rio de
Janeiro, Sergio Romay, informou que a previsão é que, a partir de março, todos
os municípios tenham pelo menos um emissor de carteira de trabalho eletrônica.
Fonte: Ig
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