Info Comerciário 196/2019

segunda-feira, 14 de março de 2016

Protestos levam milhões às ruas em 121 cidades

Fotos Públicas: Rovena Rosa/Agência Brasil
Fonte: Agência Folha
Os protestos contra o governo Dilma Rousseff no domingo, 13 de março, atingiram todos os Estados do País, além do Distrito Federal. Foram registradas manifestações em pelo menos 121 cidades.

Assim como ocorreu em São Paulo, onde 500 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista, na maioria das capitais brasileiras o juiz federal Sergio Moro foi a grande figura das manifestações.

Além de defender a Operação Lava Jato, os manifestantes pediram o impeachment da presidente Dilma e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As manifestações foram pacíficas e não foram registradas ocorrências graves de violência ou confronto.

No Rio de Janeiro, cerca de 1,5 milhão se reuniram na praia de Copacabana, segundo os organizadores. Não há um número oficial – o governo do Estado (PMDB) não faz estimativas de público em protestos de rua desde 2015.

Reajuste de medicamentos deve ser fixado pelo governo em 12,5%

Pela primeira vez em mais de 10 anos, o governo deve determinar um reajuste anual de preços acima da inflação. Os medicamentos poderão subir até 12,5% a partir de 31 de março. As oscilações do câmbio e o aumento expressivo da energia elétrica tiveram grande influência na mudança. 

Os medicamentos têm os preços controlados pelo governo, que realiza um reajuste anual com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste ano, a inflação entre março de 2015 e fevereiro de 2016 foi fixada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 10,36%. Além disso, outros três fatores são usados para definir as faixas de correção. 

O primeiro fator considera a produtividade da indústria, que fora positiva nos últimos anos. Já o segundo se baseia na concorrência das classes terapêuticas para estabelecer faixas distintas de reajustes. Por último, o terceiro fator pondera forças econômicas como câmbio e energia elétrica na equação. 

Desta vez, a produtividade da indústria foi negativa, ou seja, a mão de obra contratada produziu menos que no ano anterior. Assim, os fatores de produtividade acabaram sendo anulados e, com isso, o governo determinou apenas uma faixa de reajuste para todo o setor.

Com mulheres mais confiantes, queixas de cárcere privado sobem

Fonte: SPM/PR

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...