O risco de morte por desnutrição é 90% maior entre crianças negras do que entre
brancas. Entre os adultos, as chances de morrer por tuberculose é 70% maior na
população negra. E o número de consulta no pré-natal é quase 50% menor entre as
gestantes pretas ou pardas. Os dados são do Núcleo de Estudos da População
(Nepo), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que há 25 anos subsidia
a implementação de programas e políticas públicas para reverter uma realidade em
que nascimentos prematuros, mortalidade infantil, adulta e materna, entre outros
agravos, apresentam altas disparidades quando relacionados à raça e cor.