Info Comerciário 196/2019

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Vendas do comércio crescem 5,2% de junho para julho, diz IBGE.

Comércio de rua e salões de beleza reabrem antecipadamente com autorização da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

 Essa é a terceira alta consecutiva do indicador

Fonte:Agência Brasil-Rio de Janeiro/ Economia/10/09/2020

O volume de vendas do comércio varejista teve alta de 5,2% na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que cresceu 8,5% em junho e 13,3% em maio, e o melhor resultado para o mês, desde o início da série histórica, em 2000.

Segundo o IBGE, depois das quedas de 2,4% em março e de 16,6% em abril, devido à pandemia de covid-19, os três resultados positivos (maio, junho e julho) conseguiram recuperar as perdas com o isolamento social provocado pela doença.

O volume de vendas também teve altas de 8,7% na média móvel trimestral, de 5,5% na comparação com julho de 2019 e de 0,2% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, ainda apresenta queda (-1,8%).

Em julho, houve alta no volume de vendas em sete das oito atividades pesquisadas: livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), tecidos, vestuário e calçados (25,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), combustíveis e lubrificantes (6,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e móveis e eletrodomésticos (4,5%).

O setor de supermercados, alimentos, bebidas e fumo manteve-se estável em relação ao mês anterior.

O varejo ampliado, que inclui também os segmentos de materiais de construção e de veículos e peças, cresceu, 7,2% na passagem de junho para julho. O setor de veículos, motos, partes e peças teve alta de 13,2%, enquanto material de construção avançou 6,7%.

“Como o indicador despencou de fevereiro até abril, a base ficou muito baixa e essa recuperação vem trazendo todos os indicadores para os níveis pré-pandemia. Alguns setores estão bem acima dos níveis de fevereiro, como móveis e eletrodomésticos (16,9% acima), hiper e supermercados (8,9%) e artigos farmacêuticos (7,3%), além dos materiais de construção (13,9%), no varejo ampliado”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O varejo ampliado também teve crescimentos de 11,2% na média móvel trimestral e de 1,6% na comparação com julho de 2019. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, no entanto, houve perdas de 6,2% e 1,9%, respectivamente.

A receita nominal do varejo teve altas de 5,7% na comparação com junho deste ano, de 8,6% na média móvel trimestral, de 8,8% em relação a julho do ano passado, de 1,4% no acumulado do ano e de 3% no acumulado de 12 meses.

Já a receita do varejo ampliado teve altas de 8,4% na comparação com junho deste ano, de 11,3% na média móvel trimestral, de 4,9% na comparação com julho de 2019 e de 0,7% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, houve queda de 3,1%.


Procon irá fiscalizar supermercados para apurar a alta nos preços dos alimentos.


O órgão de defesa do consumidor compreende que há um pano de fundo macroeconômico no aumento dos preços, mas precisa agir


O Procon-SP prepara uma ação de fiscalização nos supermercados para apurar a alta nos preços dos alimentos.


"O saco de cinco quilos de arroz, que custava R$ 9 a R$ 11 antes da pandemia, chegou a R$ 19, depois bateu em R$ 27 e hoje já tem gente falando em R$ 40. É preocupante", afirma Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP.


Segundo ele, o órgão de defesa do consumidor compreende que há um pano de fundo macroeconômico no aumento dos preços, mas precisa agir.


"Com a alta do dólar, como não existe obrigatoriedade de reservar estoque no Brasil, o produtor pode exportar tudo e faturar muito mais. Mas o consumidor não tem nada a ver com isso e não pode ser prejudicado. Ele tem o direito de ter acesso aos produtos da cesta básica sem preços abusivos", afirma Capez.


O diretor do Procon diz que, a princípio, vai se reunir nesta quinta (10), com a Secretaria de Agricultura, representantes de supermercados e agricultores.


"Primeiro, vamos fazer todas as tentativas para um entendimento, com a fixação de valores que não sejam abusivos e, caso não tenhamos esse entendimento, o Procon vai fazer seu papel de fiscalizar as práticas", afirma Capez.

Fonte: Diário do Litoral/ Brasil / 09 de setembro 2020.


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