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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

ALTAS DOS PREÇOS

 


Em 2020, a inflação medida pelo IBGE acumula alta de 0,70%; nos últimos 12 meses, a variação é de 2,44% - Getty Images

 Fonte: UOL - São Paulo - 09/09/20

Puxada por alimentos e gasolina, inflação é a maior para agosto em 4 anos. 



Puxada pelo preço dos alimentos e da gasolina, a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,24% em agosto — a mais alta para o mês desde 2016, embora tenha desacelerado em relação a julho (0,36%). 

No ano, a inflação acumula alta de 0,70% e, em 12 meses, de 2,44%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e se referem às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.

Pesaram mais no bolso do consumidor os alimentos, que chegaram a registrar certa estabilidade de preços em julho, mas voltaram a ficar mais caros em agosto, e a gasolina, que subiu pelo terceiro mês consecutivo. Para as famílias de menor renda, o impacto é maior.


 "O item de maior peso no IPCA é a gasolina alta de 3,22%, que fez com que os transportes apresentassem o maior impacto positivo no índice de agosto +0,82%. 


Alta nos alimentos, queda no vestuário.

E a segunda maior contribuição veio do grupo alimentação e bebidas +0,78%, explica Pedro Kislanov, gerente da pesquisa, ressaltando que os alimentos têm peso de 20,05% no IPCA. 

Alta nos alimentos, queda no vestuário Os alimentos para consumo no domicílio tivera.

Educação

O item que mais segurou a inflação de agosto foi a educação (-3,47%), já que várias instituições de ensino passaram a aplicar descontos em suas mensalidades durante a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do coronavírus. 

Os preços dos cursos regulares recuaram 4,38%, sendo que maior queda foi observada na pré-escola (-7,71%), seguida pelos cursos de pós-graduação (-5,84%), pela educação de jovens e adultos (-4,80%) e pelas creches (-4,76%). Nas despesas de casa (habitação), no entanto, houve alta (0,36%). 

Habitação

Os maiores impactos vieram do aluguel residencial (0,32%) e da energia elétrica (0,27%). O aumento nos preços de alguns materiais de construção, como o tijolo (9,32%).

Fonte: UOL SÃO PAULO

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