O fim do 
fator previdenciário não tem previsão para voltar a ser discutido pelo governo, 
informou o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da 
Previdência Social (MPS), Leonardo Rolim. Segundo ele, a negociação com o 
Congresso Nacional não foi concluída e ainda não há uma proposta definitiva por 
parte do ministério a ser apresentada.
No início de 
julho, havia sido marcada uma reunião interministerial com a ministra de 
Relações Institucionais, Ideli Salvati, para discutir uma possível mudança no 
Projeto de Lei 3.299/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e dispõe sobre a 
aposentadoria de acordo com a soma do tempo e da idade.
O encontro 
acabou não ocorrendo por incompatibilidade de agendas. Cogitou-se, então, uma 
nova reunião do governo para agosto, que não está mais confirmada.
Ao chegar ao 
total de 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens), o aposentado receberá o salário 
integral - respeitado o teto da Previdência (atualmente, de R$ 3.916,20), sem 
nenhum desconto. A expectativa é que, com o cálculo 85/95, haja aumento médio de 
20% nas aposentadorias.
A regra 
atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita de 
acordo com a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 
60 anos para mulheres, no caso da aposentadoria urbana; e 60 anos para homens e 
55 anos para mulheres que exercem trabalho rural) e tempo de contribuição (35 
anos para homens, 30 anos para mulheres). 
Ag.Brasil

 
 

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